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Guias e Brajás na Umbanda: (parte 1)

Saravá, irmão e irmã de fé! Se você já sentiu aquele peso reconfortante das guias na Umbanda ao redor do pescoço, sabe que não se trata apenas de um adorno bonito ou de uma tradição decorativa. Essas pequenas sementes e contas coloridas carregam consigo séculos de sabedoria ancestral, funcionando como verdadeiros escudos energéticos e pontes sagradas entre você e suas entidades e Orixás protetores. Mas você realmente conhece o poder que carrega no peito? Sabe por que certas cores te chamam mais atenção ou como uma simples limpeza inadequada pode “descarregar” todo o axé acumulado?

Prepare-se para mergulhar no universo fascinante das guias na Umbanda, onde cada conta conta uma história, cada cor vibra uma energia específica, e cada cuidado que você dispensa fortalece não apenas sua proteção espiritual, mas também sua saúde mental e emocional. Porque, convenhamos, andar pela vida sem a proteção adequada é como sair de casa sem guarda-chuva em dia de temporal – pode até dar certo, mas por que arriscar?

O Que São Guias na Umbanda? Desvendando o Mistério Sagrado

Antes de qualquer coisa, precisamos desmistificar uma confusão comum: guias na Umbanda não são simples colares. Chamar uma guia de “colar” é como chamar um terreiro de “salão de festas” – tecnicamente pode até servir para isso, mas perde completamente a essência sagrada do objeto.

As guias na Umbanda são instrumentos rituais consagrados, confeccionados com materiais específicos (principalmente sementes, contas, búzios e outros elementos naturais) que, após passarem por processos de limpeza, imantação e consagração, tornam-se verdadeiros talismãs (objetos sagrados de poder) de proteção e conexão espiritual. Elas funcionam como uma espécie de “documento de identidade” espiritual, identificando a qual linha, falange ou Orixá específico você está vinculado.

É importante notar que, além das guias, existem também os Brajás. Estas são guias muito mais elaboradas, de maior porte e complexidade, geralmente utilizadas por Sacerdotes (Pai/Mãe de Santo) ou médiuns de alta hierarquia e desenvolvimento, e que representam um nível profundo de conexão com o Orixá ou Entidade. Sua confecção e consagração são ritos ainda mais específicos e demandam um conhecimento aprofundado, funcionando como verdadeiros paramentos de poder e responsabilidade dentro do terreiro.

Mas afinal, o que faz uma guia ser realmente poderosa? Não é o preço pago na loja de artigos religiosos da esquina (embora a qualidade dos materiais faça diferença, sim!), mas sim:

  • A intenção com que foi confeccionada

  • Os rituais de consagração pelos quais passou

  • A fé e o carinho com que é tratada pelo seu portador

  • A conexão energética estabelecida com a entidade ou Orixá correspondente

Uma guia bem cuidada e adequadamente consagrada torna-se um reservatório de energia positiva, uma âncora espiritual que nos ajuda a manter o equilíbrio emocional mesmo quando o mundo lá fora parece ter enlouquecido completamente.

Os Diferentes Tipos de Guias na Umbanda: Um Arco-Íris de Proteções

Se você pensava que guia era tudo igual, prepare-se para uma surpresa colorida! Existem diversos tipos de guias na Umbanda, cada uma com sua função específica, suas cores características e seu campo de atuação. É como ter uma farmácia espiritual completa pendurada no pescoço!

Guias de Trabalho vs. Guias de Proteção

Guias de Trabalho: Utilizadas especificamente durante giras e trabalhos espirituais no terreiro. Geralmente são mais elaboradas, com elementos específicos da entidade que se manifesta através do médium. São como uniformes sagrados, identificando qual força espiritual está atuando.

Guias de Proteção: Para uso cotidiano, fora do terreiro. Mais discretas, focadas na proteção pessoal contra energias negativas, olho grande, inveja e outras “gentilezas” que a vida urbana moderna nos oferece generosamente.

Guias por Linhas e Orixás

Guias de Oxalá: Tradicionalmente brancas, representam paz, purificação e elevação espiritual. São as “aspirinas” do mundo espiritual – servem para quase tudo e raramente fazem mal.

Guias de Iemanjá: Em tons de azul e branco, conectadas à maternidade, proteção emocional e limpeza energética. Perfeitas para quem precisa de um abraço espiritual da Grande Mãe.

Guias de Oxóssi: Verdes e amarelas, ligadas à prosperidade, fartura e proteção nas matas urbanas (sim, porque até o asfalto tem suas “florestas” energéticas).

Guias de Xangô: Marrom e brancas, relacionadas à justiça, equilíbrio e proteção contra demandas. Para quem precisa de um “advogado” espiritual sempre à disposição.

Guias de Ogum: Vermelhas e brancas, simbolizando força, coragem e abertura de caminhos. Ideais para enfrentar aqueles dias em que até abrir a porta de casa parece um desafio hercúleo.

Guias de Oxum: Amarelas e douradas, conectadas ao amor, prosperidade e diplomacia. Para quem precisa adoçar a vida (e às vezes a língua também).

Guias de Iansã: Amarelas e vermelhas, ligadas aos ventos da transformação e proteção contra energias estagnadas. Perfeitas para quem está precisando de uma “ventania” na vida.

Guias de Entidades Específicas

Guias de Pretos-Velhos: Geralmente com contas escuras, brancas e elementos como búzios pequenos. Representam sabedoria, paciência e cura espiritual.

Guias de Caboclos: Combinações que incluem sementes naturais, dentes, garras (sintéticos, pelo amor de Oxalá!) e elementos que remetem à natureza selvagem.

Guias de Crianças: Coloridas, alegres, muitas vezes com elementos lúdicos. Trazem leveza, alegria e uma dose saudável de “molecagem” sagrada.

Guias de Exus e Pombagiras: Vermelhas e pretas principalmente, com elementos específicos como pequenos punhais, chaves ou outros símbolos. São os “seguranças” do mundo espiritual – quando você precisa de uma proteção mais… enfática.

Todos esses exemplos são fruto da pesquisa e portanto devemos entender que representam aquilo que “é mais comum”. Nada impede que você e/ou seu terreiro defendam uma outra abordagem. Mantenha isso sempre em mente ao ler um artigo neste Blog. Ok?

Quem Pode Usar Guias na Umbanda? Derrubando Mitos e Preconceitos

Uma das perguntas que mais escuto, e que sempre me arranca um sorriso interno, é: “Mas eu posso usar guia sendo iniciante?” ou “Preciso ser médium para usar guia?”. É como perguntar se você pode usar cinto de segurança sem ter carteira de motorista há 20 anos!

A verdade é simples: qualquer pessoa que tenha fé, respeito e genuína necessidade de proteção espiritual pode usar guias na Umbanda. Não existe um “curso de habilitação” para merecer proteção espiritual, nem uma prova que você precisa passar para ter direito ao amparo das entidades.

 

Mas atenção! Existe uma diferença entre “pode usar” e “deve usar qualquer uma”. As guias precisam ser adequadas à sua vibração pessoal, às suas necessidades específicas e, preferencialmente, indicadas por alguém com conhecimento espiritual – seu pai ou mãe-de-santo, um médium experiente, ou mesmo através da própria intuição desenvolvida.

Situações Especiais

Crianças: Podem usar guias de proteção adequadas à sua idade, sempre com supervisão e orientação adequada dos pais.

 

Pessoas de outras religiões: A proteção espiritual não conhece fronteiras dogmáticas. Muitas pessoas que frequentam outras religiões usam guias de proteção sem conflito espiritual, apenas com respeito e consciência.

 

Céticos: Curiosamente, alguns dos maiores “convertidos” às guias na Umbanda foram pessoas céticas que resolveram experimentar “só para ver se funciona”. O axé tem dessas surpresas!

O Poder das Guias de Proteção na Umbanda: Seu Escudo Energético Pessoal

Se você mora em uma cidade grande, trabalha com público, frequenta ambientes com muita circulação de pessoas ou simplesmente faz parte da raça humana (com todos os desafios emocionais que isso implica), as guias de proteção na Umbanda podem ser suas grandes aliadas na manutenção da saúde mental e do equilíbrio energético.

Como funcionam as guias de proteção? Imagine-as como uma espécie de “filtro energético” que você carrega consigo. Elas não criam uma bolha impenetrável (você continua sendo humano e suscetível às influências do mundo), mas estabelecem uma barreira que dificulta a penetração de energias densas e intenções negativas.

Proteção Contra o Que, Exatamente?

Energias Densas: Aqueles ambientes carregados, hospitais, velórios, locais onde houve muito sofrimento ou conflito.

Olho Grande e Inveja: Sim, existem pessoas que têm um verdadeiro “superpoder” para emanar inveja. As guias ajudam a repelir essas vibrações.

Vampirismo Energético: Conhece aquelas pessoas que, depois de cinco minutos de conversa, deixam você se sentindo completamente esgotado? Pois é…

Demandas e Trabalhos Negativos: Proteção contra magias e intenções malévolas direcionadas especificamente a você.

Desequilíbrios Próprios: Às vezes, nosso pior inimigo somos nós mesmos. As guias ajudam a manter nosso campo energético mais estável e equilibrado.

Guias de Proteção e Saúde Mental

Existe uma conexão profunda entre proteção espiritual e saúde mental que a ciência ocidental está apenas começando a reconhecer. Quando nos sentimos espiritualmente protegidos e amparados, nossos níveis de ansiedade diminuem, nossa confiança aumenta, e enfrentamos os desafios diários com mais serenidade.

As guias na Umbanda funcionam como âncoras tangíveis dessa proteção. É um lembrete constante de que você não está sozinho nesta jornada, de que existe uma força maior zelando por você. E isso, meus queridos, não tem preço que pague!

Como Consagrar Suas Guias na Umbanda: O Ritual que Desperta o Axé

Agora chegamos na parte que separa uma simples sequência de contas coloridas de uma verdadeira guia de proteção: a consagração. Este é o momento em que o objeto recebe sua “alma”, sua força espiritual, sua conexão com o sagrado.

Importante: Embora eu vá descrever um processo básico, a consagração ideal deve ser feita por alguém experiente, preferencialmente seu pai ou mãe-de-santo, ou pelo menos sob orientação espiritual adequada.

 

Vou repetir para não termos nenhuma falta de compreensão. Mais uma vez vale lembrar que este exemplo de ritual é apenas uma abordagem. Não é único e nem é o verdadeiro ritual de consagração. Infinitos entendimentos se fazem presente na Umbanda, não vejo o certo ou o errado, vejo apenas uma possibilidade. Fique a vontade e tranquilo(a) para fazer o seu. Só recomendo uma coisa: mantenha a coerência e não invente.

 

Passo a Passo Básico da Consagração

1. Limpeza Física Inicial

  • Lave a guia em água corrente com sal grosso

  • Deixe secar naturalmente (nunca use secador ou fontes artificiais de calor)

  • Durante este processo, mentalize a remoção de todas as energias anteriores

2. Defumação

  • Passe a guia na fumaça de incensos apropriados (mirra, benjoim, arruda)

  • Faça movimentos circulares, sempre no sentido horário

  • Peça mentalmente para que as energias negativas sejam transmutadas

3. Banho de Ervas

  • Prepare um banho com ervas correspondentes ao Orixá da guia

  • Deixe a guia imersa por algumas horas ou durante uma noite

  • Use apenas ervas frescas ou secas de boa procedência (aqui a qualidade faz toda a diferença!)

4. Oração e Imantação

  • Com a guia nas mãos, faça seu conjuro (ponto cantado + pedidos) à entidade

  • Peça proteção, orientação e que a guia se torne um canal de bênçãos

  • Visualize luz dourada envolvendo a guia e penetrando em cada conta

5. Primeira Colocação

  • Vista a guia pela primeira vez durante uma oração ou meditação

  • Agradeça pela proteção recebida

  • Estabeleça mentalmente o compromisso de cuidar bem deste instrumento sagrado

Até aquio texto está fazendo sentido pra você. Você ou sua casa fazem algo muito diferente do que leu até agora? Deixe sua experiência nos comentários abaixo!

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Pai Ney de Xangô

Pai Ney de Xangô

Sacerdote com mais de 25 anos de vivência e estudo na religião, e trago para este axé uma bagagem multidisciplinar.
Minha formação como Mestre em Educação, Pós-Graduado em Hipnose Clínica e Psicanalista me permite abordar os desafios e as potencialidades da jornada mediúnica sob uma perspectiva integrada. Acredito firmemente que o conhecimento acadêmico e as ferramentas terapêuticas podem ser grandes aliados no desenvolvimento de um médium mais consciente, equilibrado e potente em seu servir. Junte-se a mim nesta jornada de autoconhecimento e fortalecimento, onde buscaremos, juntos, os caminhos para um “médium saudável” em todos os sentidos da palavra.

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